Racking do servidor Internet da campanha Macron alimenta rumores nas redes sociais
Uma postagem publicada pela conta twitter do vice-presidente do Front National (FN) Florian Philippot, à poucos minutos da meia-noite de sexta-feria, dirigiu internautas franceses às informações digitais fruto do hacking de caixas de correio eletrônico de dirigentes candidatura Emmanuel Macron.
O hacking, de acordo com o diário norte-americano New York Times, foi obra do grupo hackers Fancy Bear, já por trás do roubo de dados digitais durante a campanha presidencial entre Donald Trump e Hillary Clinton, e que é visto como um parceiro independente à serviço da FSB, agência de inteligência russa que substituiu a KGB da era soviética.
Por enquanto, de acordo com experts ouvidos pela imprensa internacional, não há provas do envolvimento direto de WikiLeaks na divulgação do conteúdo obtido pelos hackers de Fancy Bear, muito embora o grupo de ativistas digitais tenha contribuído à propagar a informação do vazamento.
Les
#Macronleaks apprendront-ils des choses que le journalisme d’investigation a délibérément tues ? Effrayant ce naufrage démocratique. Florian Philippot
Minutos antes da noticia do vazamento inflamar às redes sociais, o candidato de “En Marche!” concedia uma longa entrevista à jornalistas da redação do site de Informações Mediapart.
O correspondent politico da publicação on line, contatado pela Agência Você (YAP), Mathieu Magnaudeix explicou que Macron e os membros da equipe do candidato não demostraram estar informados sobre o assunto e não reagiram ao deixar a sede de Mediapart ao final da entrevista.
Ainda na noite de sexta-feira, no entanto, a equipe do centrista, através de um comunicado, confirmou o roubo de informações eletrônicas de membros do movimento mas advertiu o publico quanto a existência de documentos falsos misturados as dezenas de gigabytes de informação autenticadas pela campanha.
Ceux qui font circuler ces documents ajoutent à des documents authentiques nombre de faux documents afin de semer le doute et la désinformation.Intervenant dans la dernière heure de la campagne officielle, cette opération relève manifestement de la déstabilisation démocratique, comme cela s’est déjà vu aux Etats-Unis pendant la dernière campagne présidentielle. comunicado de imprensa / movimento “En Marche!”
Through a machine analysis, DFRLab tracked the onset of the campaign to the Twitter account of Jack Posobiec, the Washington DC Bureau Chief of an obscure, alt-right website, theRebelMedia. Posobiec’s bio on theRebel.media reveals that “in 2016, Jack was the Special Projects Director for Citizens for Trump, the largest Trump grassroots organization in the US,” and he is “a proud member of #SlavRight,” a nationalist Slavic movement.
With less than two days to go before the final round of the French Elections, an emerging hashtag campaign, #MacronLeaks, was amplified throughout multiple social media platforms. #MacronLeaks reached 47,000 tweets in just three and a half hours after the initial tweet. This hashtag guided users to an alleged, possibly 9 GB, leak of Emmanuel Macron’s “campaign emails,” reportedly showing evidence of offshore accounts, tax evasion, and a slew of other nefarious activities.
Some 90 minutes after Posobiec began tweeting, his posts were retweeted by two of nationalist candidate Marine Le Pen’s most active and aggressive online supporters, @Messsmer and @AudreyPatriote, both of whom the DFRLab has identified as the leaders of numerous pro-Le Pen hashtag drives